O VIAJANTE DESCONHECIDO


    Certa vez, a muitos anos atrás quando os reis e nômades ainda tinham supremacia sobre os demais habitantes das terras, e esbanjavam riqueza e poder com seus palácios de extrema beleza que deixava seus seguidores boquiabertos, havia um rei chamado Atila, seu império era um dos mais poderosos de toda a ásia, sua corte tinha grande influência perante outros reinos. Porém como o poder de Atila era de alta soberania, lhe gerava também muita inimizade, tais como fez com que formassem um grande exército para destronar o grande Rei Atila.
       O armamento que os inimigos do rei estavam a produzir era muito resistente a batalha, isso fez com que o rei sem medir esforços cria-se um decreto. prometendo a mão de tua filha mais nova e muito ouro para o forjador que fosse capaz de criar uma arma que jamais antes havia sido vista em toda terra. Todos os ferreiros do reino se despuseram a criar diversos tipos de armamentos, porém nenhum deles era eficiente o bastante aos olhos do poderoso rei, foram inúmeras tentativas de criações mal sucedidas, até que um jovem físico camponês desenvolveu uma máquina totalmente estranha, e disse ao rei que ela seria capaz de viajar no tempo, logo a suprema corte viu-lhe como uma grande piada, e despejaram risadas sobre o homem.

       Já o rei por sua vez, bem sério diante de muitas risadas que tomavam o salão real disse-lhe, "E como achas que essa tua invenção poderás me ser útil em meio a uma guerra ? Você por acaso já esteve em uma guerra ? ". Então o homem lhe respondeu, Ora meu caro rei, jamais estive em uma guerra, e sei que a máquina por este ponto de vista momentâneo pode parecer-te inútil, porém o objetivo dela é criar uma fenda entre o tempo e o espaço, e assim será capaz de leva-lo alguns anos a frente de nossos inimigos e assim então poderás trazer um homem do futuro capaz de desenvolver uma arma tão potente como jamais fora vista em todas as gerações, e desta maneira vencerás a guerra sem nem mesmo precisar levantar-te de teu trono.


       Um silêncio absoluto tomou o salão real, aqueles que riam ficaram abismados pensando que aquilo era uma loucura e que o homem não estava lúcido, pois nada parecido jamais havia sido feito. Então o rei lhe disse pois bem meu caro, mesmo que eu tenha quase certeza de que isso seja completamente impossível, mas compreendendo teu esforço de vir até aqui vejamos do que és capaz, se assim fizeres terás a mão de minha filha mais nova para te-la como tua esposa, e serás um homem de grande riqueza lhe compensarei com muito ouro.

      O rapaz então lhe respondeu(...) Não meu rei agradeço-lhe pela oferta certamente muito tentadora de ter a mão de tua filha e também todo o ouro que estás a me oferecer, mas não é isso oque desejo... O rei espantado disse: Pois bem oque desejas meu caro rapaz, desde que cumpra com a tua parte eu lhe concederei oque quiseres(...). Pois bem o meu desejo é que se vencermos a guerra este será o fim da monarquia, e assim fundaremos juntos uma nova política de governo esta por sua vez mais democrática, onde qualquer um que esteja disposto e adepto pode chegar a um poder legislativo e não mais haver um único poder na corte.


     O rei ficou assustado com a proposta, e sua corte também ficou sem entender e esperando que a reação do rei que pelas probabilidades ele ficaria enfurecido com aquilo, por jamais querer abdicar de seu trono e de seu reino, mas ao contrário do que todos imaginavam o rei respondeu, " bem meu rapaz, o teu pedido me parece um pouco absurdo porém sempre fui um homem de palavra sendo assim, caso consiga cumprir com oque me prometestes eu acatarei o nosso acordo firmado aqui nesta corte perante o meu reino ". O jovem então ligou o seu equipamento e uma luz de extrema força tomou o salão, e todos que ali estavam puderam ver o rei junto ao camponês adentrarem a máquina e quando a porta se fechou tudo ficou em câmera lenta para aqueles que na sala estavam e todos estavam pasmos com oque haviam visto.


      Enquanto isso, o rei e o camponês avançaram no tempo para o momento exato onde acontecia a primeira guerra mundial, no século XIX em pleno dia 28 de julho de 1914, e assistiram tudo em meio ao campo de batalha, o dia em que milhares de pessoas perderam suas vidas por conta do objetivo dos senhores do alto escalão global, aterrorizados com o estrago das bombas atômicas, o rei ficou surpreso pois no século em que eles viviam as pessoas entravam em guerra com espadas, flechas e lanças, mas ali era tudo diferente armas pequenas e capazes de estragos gigantescos, e algo como bombas nucleares para eles era algo excepcionalmente assustador, o jovem camponês olhou para o rei e disse, veja meu rei guerras não nos servem de nada é apenas uma forma de ceifar a vida daqueles que assim como nós tem o mesmo direito de viver, nossos interesses as vezes vão além do respeito e da gentileza ao próximo, não façamos mais guerras, esses homem atuais nada mais são do que o reflexo do que fomos lá no passado, olha a que ponto chegamos por conta de interesses próprios, vou leva-lo de volta se quiseres continuar com tua guerra eu posso lhe ajudar a criar uma arma letal, assim como eu já poderia te-la feito, mas fiz está máquina para que pudestes ver como seria o futuro se nos seguirmos essa linha de pensamento de que ser mais forte ou ter mais respeito e poder, se da por conta de abatermos aqueles que são diferente de nós.

      O rei apenas observou não demonstrou nenhuma reação espontânea, ao retornar ordenou que seus soldados o jogassem no calabouço, o homem sem resistir apenas colocou as mãos para trás e seguiu os guardas de cabeça baixa, e saiu andando, enquanto isso o rei calado estava cabisbaixo, quando estavam quase saindo pela porta os guardas e o homem, o rei ordenou: "Parem! tragam-no até mim !", os soldados sem entender trouxeram-no de volta para próximo do rei, que logo em seguida disse em alto e bom som para que todos presentes ali pudessem ouvi-lo, " Por mais louco que você me pareça ser, com tudo isso que eu presenciei hoje. sua lucidez irrelevante também se torna a minha e preciso dizer que você está coberto de razão. Enquanto eu viver e puder respirar e caminhar sobre essas terras não haverá mais guerras, EU ABADICO! ", Assim nasceu uma democracia, porém após sua morte  seu filho primogênito foi eleito por conta das boas ações de seu pai, e com um golpe de estado trouxe de volta as guerras, mais essa agora era camuflada junto a nova ideia de governo implantada anteriormente, com isso o jovem rapaz acabou sendo executado em frente ao povo para que não cria-se problemas ao novo governante. o rapaz na verdade era do futuro e veio tentar mudar o passado para que o mundo se torna-se um lugar melhor para se viver, porém como morreu no passado sua existência já não mais seria possível no futuro. Com isso tudo que eles haviam visto no futuro se concretizou, pois na verdade o problema maior não era o pai e sim o filho que com ele aprendeu a ser um homem ruim, mas não herdou o bom senso de seu pai.


Moral da História: Preze pela educação de seus filhos, ensine-os a terem princípios, pois eles podem se tornar quem talvez você deixou de ser e talvez não saibam mudar de opinião como você foi capaz.



FIM.

                                                                                                           anonymous.👤

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